segunda-feira, 31 de maio de 2010

Gobekli Tepe... é preciso reescrever a história

O Livro de Urântia é como um “graal” para filósofos, teólogos, cientistas, seres humanos de toda época...


Nesta edição da Luz & Terra escolhemos trazer um estudo da autoria de Halbert Katzen (http://www.ubthenews.com/) que apresenta uma pesquisa arqueológica que derruba as teorias vigentes e vem corroborar declarações contidas em O Livro de Urântia sobre a história da humanidade.





Relatório sobre Gobekli Tepe

Preparado por Halbert Katzen, Claire Miller e Andrew Myers, com agradecimentos especiais a Donna Whelan.

Em 1994, quase quarenta anos depois da publicação em 1955 de O Livro de Urântia, começaram as escavações no sítio arqueológico de Gobekli Tepe, na Turquia. Esta jazida revelou mais de cinquenta rochas esculpidas ao estilo de Stonehenge e outros artefatos, alguns dos quais datam de pelo menos 12 mil anos atrás. Ainda não foi efetuada a escavação inteira até o fundo da jazida. Os artefatos são especialmente inconsistentes com as teorias prevalecentes sobre o desenvolvimento da civilização. Em qualquer outro lugar no mundo em que civilizações antigas construíram estruturas com pedras enormes também há evidências de que eram comunidades sedentárias que praticavam o pastoreio e a agricultura. As teorias prevalecentes sobre esta região sugerem que há cerca de 11 mil anos o homem primitivo estava começando a evoluir de caçador-coletor para pastor-agricultor.



No entanto, as descobertas em Gobekli Tepe são em tudo consistentes com a afirmação em O Livro de Urântia de que nesta região existiu uma civilização bem desenvolvida de pastores e agricultores, durante essa época e por mais de 10 mil anos antes. Além disso, há fortes indícios indicando que o sítio foi deliberadamente enterrado há cerca de 8 mil anos. Este aspecto peculiar da jazida arqueológica de Gobekli Tepe, embora de difícil explicação para os arqueólogos, está perfeitamente alinhado com a afirmação em O Livro de Urântia de que, aproximadamente nesta época, tribos inferiores e mais bárbaras expulsaram esta civilização mais pacífica e avançada, mas em declínio.



As enormes pedras de Gobekli Tepe – pelo menos 6 mil anos mais antigas do que Stonehenge e as pirâmides do Egito – refletem um grau de desenvolvimento e organização cultural que desafia explicações dentro do contexto das teorias mais amplamente aceitas sobre como a civilização se desenvolveu. E o que confunde ainda mais os peritos é que as estruturas de pedra são maiores quando mais antigas. Tudo isto é consistente com a versão da história apresentada por O Livro de Urântia. Aqui diz que a civilização mais avançada que viveu nesta área tinha vindo a declinar por mais de 10 mil anos, como resultado de uma virada genética singular e imprevisível que ocorreu na história humana há cerca de 38 mil anos.



Como poderoso incremento ao enredo excitante deste relatório, temos o Relatório sobre Adão e Eva e o Relatório sobre o Jardim do Éden. Estes dois relatórios incluem algumas das mais impressionantes corroborações documentadas pelo projeto UBtheNEWS. Porque estes três relatórios estão sequencialmente interrelacionados, pode ser útil começar pelo início. O Relatório sobre Adão e Eva, em particular, fornece uma base para se apreciar as afirmações de O Livro de Urântia sobre por que e como a civilização com genética superior começou há cerca de 38 mil anos mas foi incapaz de manter sua cultura distintamente avançada.
Gobekli Tepe... é preciso reescrever a história


Autor(a): Halbert Katzen









O Livro de Urântia é como um “graal” para filósofos, teólogos, cientistas, seres humanos de toda época...

Nesta edição da Luz & Terra escolhemos trazer um estudo da autoria de Halbert Katzen (http://www.ubthenews.com/) que apresenta uma pesquisa arqueológica que derruba as teorias vigentes e vem corroborar declarações contidas em O Livro de Urântia sobre a história da humanidade.





Relatório sobre Gobekli Tepe

Preparado por Halbert Katzen, Claire Miller e Andrew Myers, com agradecimentos especiais a Donna Whelan.

Em 1994, quase quarenta anos depois da publicação em 1955 de O Livro de Urântia, começaram as escavações no sítio arqueológico de Gobekli Tepe, na Turquia. Esta jazida revelou mais de cinquenta rochas esculpidas ao estilo de Stonehenge e outros artefatos, alguns dos quais datam de pelo menos 12 mil anos atrás. Ainda não foi efetuada a escavação inteira até o fundo da jazida. Os artefatos são especialmente inconsistentes com as teorias prevalecentes sobre o desenvolvimento da civilização. Em qualquer outro lugar no mundo em que civilizações antigas construíram estruturas com pedras enormes também há evidências de que eram comunidades sedentárias que praticavam o pastoreio e a agricultura. As teorias prevalecentes sobre esta região sugerem que há cerca de 11 mil anos o homem primitivo estava começando a evoluir de caçador-coletor para pastor-agricultor.



No entanto, as descobertas em Gobekli Tepe são em tudo consistentes com a afirmação em O Livro de Urântia de que nesta região existiu uma civilização bem desenvolvida de pastores e agricultores, durante essa época e por mais de 10 mil anos antes. Além disso, há fortes indícios indicando que o sítio foi deliberadamente enterrado há cerca de 8 mil anos. Este aspecto peculiar da jazida arqueológica de Gobekli Tepe, embora de difícil explicação para os arqueólogos, está perfeitamente alinhado com a afirmação em O Livro de Urântia de que, aproximadamente nesta época, tribos inferiores e mais bárbaras expulsaram esta civilização mais pacífica e avançada, mas em declínio.



As enormes pedras de Gobekli Tepe – pelo menos 6 mil anos mais antigas do que Stonehenge e as pirâmides do Egito – refletem um grau de desenvolvimento e organização cultural que desafia explicações dentro do contexto das teorias mais amplamente aceitas sobre como a civilização se desenvolveu. E o que confunde ainda mais os peritos é que as estruturas de pedra são maiores quando mais antigas. Tudo isto é consistente com a versão da história apresentada por O Livro de Urântia. Aqui diz que a civilização mais avançada que viveu nesta área tinha vindo a declinar por mais de 10 mil anos, como resultado de uma virada genética singular e imprevisível que ocorreu na história humana há cerca de 38 mil anos.



Como poderoso incremento ao enredo excitante deste relatório, temos o Relatório sobre Adão e Eva e o Relatório sobre o Jardim do Éden. Estes dois relatórios incluem algumas das mais impressionantes corroborações documentadas pelo projeto UBtheNEWS. Porque estes três relatórios estão sequencialmente interrelacionados, pode ser útil começar pelo início. O Relatório sobre Adão e Eva, em particular, fornece uma base para se apreciar as afirmações de O Livro de Urântia sobre por que e como a civilização com genética superior começou há cerca de 38 mil anos mas foi incapaz de manter sua cultura distintamente avançada.







Gobekli Tepe é melhor conhecido por ser uma descoberta que desafia o entendimento. Gobekli Tepe faz com que os estudiosos reconsiderem o raciocínio de senso comum por trás das teorias sobre como a civilização se desenvolveu.



As teorias sobre a história da civilização humana estão baseadas em evidências que sugerem fortemente um padrão de progresso, tanto cultural quanto geneticamente, por extensos períodos de tempo. O progresso é o que parece acontecer naturalmente; a degeneração é a exceção. “A sobrevivência dos mais aptos” e gerações sucessivas construindo em cima das realizações de gerações anteriores são os modelos básicos para o progresso genético e cultural. A degeneração ocorre, mas ela exige uma explicação especial: guerra, mudança climática, práticas culturais insensatas, superpopulação, alguma coisa. Gobekli Tepe fornece evidência de uma civilização em longo declínio que foi finalmente aniquilada ou, caso contrário, repovoada por uma civilização inferior, mas os estudiosos estão relutantes em teorizar neste sentido.




O que torna este relatório especialmente intrigante é que O Livro de Urântia, publicado em 1955, explica Gobekli Tepe décadas antes de sequer termos descoberto que este misterioso sítio arqueológico existia. A explicação de O Livro de Urântia está em termos de uma história de Adão e Eva que diverge significativamente do registro do Antigo Testamento, mas que os autores afirmam ser o fundamento das tradições religiosas sobre Adão e Eva. Este relato descreve-os como tendo vivido há cerca de 38 mil anos e como sendo geneticamente superiores ao resto da humanidade. Os autores indicam que, em alguns aspectos, os seus descendentes (“adamitas”) receberam benefícios de sua herança genética melhorada que foram diminuindo no tempo. É dito que isso, junto com migrações e graus crescentes de mistura genética, finalmente eliminou seu status como raça reconhecivelmente destacada.



Segundo O Livro de Urântia:



"Os adamitas superavam, em muito, os povos vizinhos nas realizações culturais e no desenvolvimento intelectual. Eles criaram um terceiro alfabeto e, de outras formas, lançaram as fundações de grande parte das coisas que foram as precursoras da arte moderna, da ciência e da literatura. Nas terras entre o Tigre e o Eufrates, eles mantiveram as artes da escrita, os trabalhos em metal, a cerâmica, a tecelagem e produziram um tipo de arquitetura que não chegou a ser superada durante milhares de anos." (76:3:8 )



"A sua progênie [de Adão e Eva] […] ainda que tivessem vidas de longa duração, a longevidade teve a tendência de assumir a normalidade humana, em cada geração que se sucedeu." (76:4:3 )



"Tanto a visão física quanto a espiritual de Adão e Eva eram muito superiores àquelas dos povos atuais. […] Esses sentidos especiais não estavam assim tão agudamente presentes nos seus filhos e tendiam a diminuir a cada geração que se sucedia." (76:4:5)



Os estudiosos estão se excedendo para virem à baila com interpretações para Gobekli Tepe por uma razão muito boa. Eles fazem bem em evitar ficarem demasiado criativos em suas especulações e interpretações de evidências arqueológicas e antropológicas, e Gobekli Tepe exige que se pense fora dos cânones. Com isto em mente é que nos voltamos agora para citações de uma variedade de fontes que descrevem e tentam explicar o mistério de Gobekli Tepe.

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Gobekli Tepe... é preciso reescrever a história

Autor(a): Halbert Katzen









O Livro de Urântia é como um “graal” para filósofos, teólogos, cientistas, seres humanos de toda época...

Nesta edição da Luz & Terra escolhemos trazer um estudo da autoria de Halbert Katzen (http://www.ubthenews.com/) que apresenta uma pesquisa arqueológica que derruba as teorias vigentes e vem corroborar declarações contidas em O Livro de Urântia sobre a história da humanidade.





Relatório sobre Gobekli Tepe

Preparado por Halbert Katzen, Claire Miller e Andrew Myers, com agradecimentos especiais a Donna Whelan.

Em 1994, quase quarenta anos depois da publicação em 1955 de O Livro de Urântia, começaram as escavações no sítio arqueológico de Gobekli Tepe, na Turquia. Esta jazida revelou mais de cinquenta rochas esculpidas ao estilo de Stonehenge e outros artefatos, alguns dos quais datam de pelo menos 12 mil anos atrás. Ainda não foi efetuada a escavação inteira até o fundo da jazida. Os artefatos são especialmente inconsistentes com as teorias prevalecentes sobre o desenvolvimento da civilização. Em qualquer outro lugar no mundo em que civilizações antigas construíram estruturas com pedras enormes também há evidências de que eram comunidades sedentárias que praticavam o pastoreio e a agricultura. As teorias prevalecentes sobre esta região sugerem que há cerca de 11 mil anos o homem primitivo estava começando a evoluir de caçador-coletor para pastor-agricultor.



No entanto, as descobertas em Gobekli Tepe são em tudo consistentes com a afirmação em O Livro de Urântia de que nesta região existiu uma civilização bem desenvolvida de pastores e agricultores, durante essa época e por mais de 10 mil anos antes. Além disso, há fortes indícios indicando que o sítio foi deliberadamente enterrado há cerca de 8 mil anos. Este aspecto peculiar da jazida arqueológica de Gobekli Tepe, embora de difícil explicação para os arqueólogos, está perfeitamente alinhado com a afirmação em O Livro de Urântia de que, aproximadamente nesta época, tribos inferiores e mais bárbaras expulsaram esta civilização mais pacífica e avançada, mas em declínio.



As enormes pedras de Gobekli Tepe – pelo menos 6 mil anos mais antigas do que Stonehenge e as pirâmides do Egito – refletem um grau de desenvolvimento e organização cultural que desafia explicações dentro do contexto das teorias mais amplamente aceitas sobre como a civilização se desenvolveu. E o que confunde ainda mais os peritos é que as estruturas de pedra são maiores quando mais antigas. Tudo isto é consistente com a versão da história apresentada por O Livro de Urântia. Aqui diz que a civilização mais avançada que viveu nesta área tinha vindo a declinar por mais de 10 mil anos, como resultado de uma virada genética singular e imprevisível que ocorreu na história humana há cerca de 38 mil anos.



Como poderoso incremento ao enredo excitante deste relatório, temos o Relatório sobre Adão e Eva e o Relatório sobre o Jardim do Éden. Estes dois relatórios incluem algumas das mais impressionantes corroborações documentadas pelo projeto UBtheNEWS. Porque estes três relatórios estão sequencialmente interrelacionados, pode ser útil começar pelo início. O Relatório sobre Adão e Eva, em particular, fornece uma base para se apreciar as afirmações de O Livro de Urântia sobre por que e como a civilização com genética superior começou há cerca de 38 mil anos mas foi incapaz de manter sua cultura distintamente avançada.







Gobekli Tepe é melhor conhecido por ser uma descoberta que desafia o entendimento. Gobekli Tepe faz com que os estudiosos reconsiderem o raciocínio de senso comum por trás das teorias sobre como a civilização se desenvolveu.



As teorias sobre a história da civilização humana estão baseadas em evidências que sugerem fortemente um padrão de progresso, tanto cultural quanto geneticamente, por extensos períodos de tempo. O progresso é o que parece acontecer naturalmente; a degeneração é a exceção. “A sobrevivência dos mais aptos” e gerações sucessivas construindo em cima das realizações de gerações anteriores são os modelos básicos para o progresso genético e cultural. A degeneração ocorre, mas ela exige uma explicação especial: guerra, mudança climática, práticas culturais insensatas, superpopulação, alguma coisa. Gobekli Tepe fornece evidência de uma civilização em longo declínio que foi finalmente aniquilada ou, caso contrário, repovoada por uma civilização inferior, mas os estudiosos estão relutantes em teorizar neste sentido.











O que torna este relatório especialmente intrigante é que O Livro de Urântia, publicado em 1955, explica Gobekli Tepe décadas antes de sequer termos descoberto que este misterioso sítio arqueológico existia. A explicação de O Livro de Urântia está em termos de uma história de Adão e Eva que diverge significativamente do registro do Antigo Testamento, mas que os autores afirmam ser o fundamento das tradições religiosas sobre Adão e Eva. Este relato descreve-os como tendo vivido há cerca de 38 mil anos e como sendo geneticamente superiores ao resto da humanidade. Os autores indicam que, em alguns aspectos, os seus descendentes (“adamitas”) receberam benefícios de sua herança genética melhorada que foram diminuindo no tempo. É dito que isso, junto com migrações e graus crescentes de mistura genética, finalmente eliminou seu status como raça reconhecivelmente destacada.



Segundo O Livro de Urântia:



"Os adamitas superavam, em muito, os povos vizinhos nas realizações culturais e no desenvolvimento intelectual. Eles criaram um terceiro alfabeto e, de outras formas, lançaram as fundações de grande parte das coisas que foram as precursoras da arte moderna, da ciência e da literatura. Nas terras entre o Tigre e o Eufrates, eles mantiveram as artes da escrita, os trabalhos em metal, a cerâmica, a tecelagem e produziram um tipo de arquitetura que não chegou a ser superada durante milhares de anos." (76:3:8 )



"A sua progênie [de Adão e Eva] […] ainda que tivessem vidas de longa duração, a longevidade teve a tendência de assumir a normalidade humana, em cada geração que se sucedeu." (76:4:3 )



"Tanto a visão física quanto a espiritual de Adão e Eva eram muito superiores àquelas dos povos atuais. […] Esses sentidos especiais não estavam assim tão agudamente presentes nos seus filhos e tendiam a diminuir a cada geração que se sucedia." (76:4:5)



Os estudiosos estão se excedendo para virem à baila com interpretações para Gobekli Tepe por uma razão muito boa. Eles fazem bem em evitar ficarem demasiado criativos em suas especulações e interpretações de evidências arqueológicas e antropológicas, e Gobekli Tepe exige que se pense fora dos cânones. Com isto em mente é que nos voltamos agora para citações de uma variedade de fontes que descrevem e tentam explicar o mistério de Gobekli Tepe.









Klaus Schmidt, o arqueólogo alemão que tem vindo a fazer as escavações no sítio desde 1994 resume: “Em 14 anos mal escavamos 5% do que existe aqui. Temos décadas de trabalho pela frente”. (4)



As novas descobertas estão finalmente começando a reformular o consenso em câmara lenta da arqueologia. Segundo Ian Hodder, diretor do programa de arqueologia de Stanford, Gobekli Tepe é “incrivelmente grande e surpreendente, em uma data ridiculamente antiga”. Entusiasmado com as “enormes e maravilhosas pedras e fantástica arte altamente refinada” em Gobekli, Hodder, que passou décadas em sítios arqueológicos neolíticos [da Nova Idade da Pedra], diz: “Muitas pessoas acham que Gobekli muda tudo […] Ele derruba os planos todos. Todas as nossas teorias estavam erradas”. (5)



As estruturas não somente antecipam a cerâmica, a metalurgia e a invenção da escrita ou da roda; elas foram construídas antes da chamada Revolução Neolítica, ou seja, o início da agricultura e criação de gado em torno de 9000 a.C.. Mas a construção de Gobekli Tepe implica organização com uma ordem de complexidade não associada às sociedades pré-neolíticas até aqui. (6)



Embora não tão grandes quanto Stonehenge – o círculo maior tem 27,5 metros de lado a lado, os pilares mais altos, 5,20 metros – as ruínas são em quantidade assombrosa. No ano passado Schmidt encontrou seu terceiro e quarto exemplos de templos. Um radar de penetração do solo indica que umas 15 a 20 de tais ruínas monumentais jazem sob a superfície. A equipe germano-turca de Schmidt também já desenterrou uns 50 dos enormes pilares, incluindo dois encontrados em sua escavação mais recente que não somente são os maiores até agora, mas, de acordo com a datação por carbono, são as mais antigas obras de arte monumentais do mundo. (7)

Schmidt e seus colegas estimam que no mínimo foram necessárias quinhentas pessoas para desbastar os pilares de pedra de dez a cinquenta toneladas de pedreiras locais, deslocá-los de uma distância de cerca de quatrocentos metros e erigi-los. (8)




As escavações revelaram que Gobekli Tepe foi construído em duas fases […]. Estranhamente, os vestígios mais recentes […] de cerca de 8000 a.C., são menos elaborados. Os níveis mais antigos contêm a maior parte dos pilares em formato de T e esculturas de animais. (9)



Antes da descoberta de Gobekli Tepe, os arqueólogos acreditavam que as sociedades nos primórdios do Neolítico estavam organizadas em pequenos bandos de caçadores-coletores e que as primeiras práticas religiosas complexas foram desenvolvidas por grupos que já dominavam a agricultura. Os estudiosos achavam que a mais antiga arquitetura monumental só foi possível depois que a agricultura forneceu ao povo neolítico excedentes alimentícios, libertando-os de uma constante concentração na sobrevivência do dia-a-dia. Sendo um sítio arqueológico de talento artístico e detalhes complexos, Gobekli Tepe virou do avesso esta teoria. (10)



A tese de Schmidt é simples e ousada: foi o anseio da adoração que levou a humanidade a se juntar nos primeiríssimos conglomerados urbanos. A necessidade de construir e manter este templo, diz ele, induziu os construtores a buscarem fontes de alimento sedentárias, como cereais e animais que podiam ser domesticados, e a depois se estabelecerem para preservar sua nova forma de vida. O templo gerou a cidade. (11)



Alguns arqueólogos, como Hodder, o especialista no Neolítico, se perguntam se Schmidt não entendeu os vestígios de uma aldeia ou se sua datação do sítio arqueológico é realmente exata. Mas a verdadeira razão por que as ruínas em Gobekli permanecem praticamente desconhecidas, ainda não incorporadas em textos de estudo, é porque as evidências são fortes demais, não frágeis demais. “O problema com esta descoberta”, como coloca Schwartz, da Universidade Johns Hopkins, “é de ela ser única”. Nenhuma outra jazida arqueológica monumental dessa época foi achada. Antes de Gobekli, os seres humanos desenhavam figuras com achas de lenha em paredes de cavernas, moldavam bonequinhos de barro e talvez empilhassem pequenas pedras para abrigo ou adoração. Mesmo depois de Gobekli há pouca evidência de construção sofisticada. (12)



Schmidt […] continua: “O que é extremamente estranho é que em 8000 a.C., durante a virada para a agricultura, Gobekli Tepe foi enterrado. Mas notem, deliberadamente enterrado – não por causa de algum deslizamento de terras. Por alguma razão os caçadores, ou os ex-caçadores, decidiram enterrar o sítio arqueológico inteiro no solo. A terra que estamos removendo das pedras foi ali colocada pelo próprio homem: todos estes morros são artificiais”. (13)



Os templos estavam em declínio já há mil anos – círculos posteriores têm menos de metade do tamanho dos mais antigos, indicando uma falta de recursos ou menor motivação entre os adoradores. Este “desvio nítido” seguido por um repentino sepultamento marca “o final de uma cultura muito estranha”, diz Schmidt. Mas também foi o nascimento de uma nova civilização sedentária, tendo então a humanidade trocado os cumes dos morros pelos vales dos agricultores e criadores de gado. Novos estilos de vida demandam novas práticas religiosas, sugere Shmidt, e “quando se tem deuses novos, é preciso se desfazer dos antigos”. (14)



As críticas de Hodder, sugerindo que Schmidt está passando da conta em sua análise, têm alguma simpatia. Por um lado, suas especulações sobre a datação poderiam ser consideradas exageradas de sua parte porque vários níveis estão sendo datados com mais de uma técnica. E, além disso, eles ainda não chegaram ao fundo e a tendência é que o lugar se torne ainda mais sofisticado e maior conforme escavam mais fundo.



O declínio e sepultamento de Gobekli Tepe é em tudo sugestivo de, e consistente com, algum tipo de degenerescência genética ao longo do tempo. A singularidade do sítio arqueológico e suas qualidades avançadas indicariam uma raça mais evoluída. Mas propor tais teorias pode ser especialmente controverso e danoso para a reputação profissional de alguém. É por isso que os estudiosos se sentem coagidos a seguir em direções que são contrárias a teorias prévias, existentes há muito tempo, bem defendidas e de senso comum sobre o progresso humano. Gobekli Tepe leva a especulações como:



Primeiro o templo, depois a cidade.

Caçadores-coletores construíram estruturas complexas usando pedras enormes sem o benefício da roda, metal ou matemática.

Caçadores-coletores tinham um sistema de controlar o trabalho escravo de maneira a produzirem estes resultados.

A transição para pastor-agricultor envolve uma perda de sofisticação cultural em arte e alvenaria.

Os autores de O Livro de Urântia dão estas duas razões, entre outras, para fornecer a informação contida no livro: “Restauram partes importantes do conhecimento perdido a respeito de acontecimentos de uma época num passado distante” e “Fornecem a informação que preencherá lacunas vitais no conhecimento adquirido de outro modo”. (101:4.1)



As circunstâncias associadas a Adão e Eva se ajustam à definição que O Livro de Urântia faz de uma transição de época no passado remoto.



Segundo O Livro de Urântia, Adão e Eva foram um casal geneticamente singular e superior. Mas ao contrário da natureza da genética comum e evolutivamente progressiva geralmente observada na evolução da humanidade, é dito que a contribuição genética de Adão e Eva teve um padrão de qualidade decrescente de geração para geração. Claro que tal afirmação suscita mais perguntas do que respostas. De qualquer maneira, sem O Livro de Urântia, também Gobekli Tepe suscita.



O Livro de Urântia não mede esforços para descrever uma civilização superior que se originou na região da Mesopotâmia há cerca de 38 mil anos, exceto que foi numa decadência genética e, portanto, cultural. O desenvolvimento decadência e final absorção, tanto cultural quanto geneticamente, desta raça outrora superior é o tópico de numerosos capítulos em O Livro de Urântia e inclui um relato global completo de seu impacto no desenvolvimento da civilização até a atualidade.



O Livro de Urântia usa o termo anditas para se referir à civilização que se desenvolveu na Mesopotâmia quando ocorreu uma significativa miscigenação dos adamitas com as populações circunvizinhas. Os anditas têm um grau relativamente elevado da herança adâmica. Com respeito à Mesopotâmia durante o período de vida de Gobekli Tepe, o livro afirma:



“Durante muitos milênios, a raça [adamita] conservou as tradições pacíficas do Éden; o que explica a sua demora em efetivar conquistas territoriais. Quando sofreram a pressão do excesso de população, em vez de gerarem guerras para assegurar mais território, eles enviaram o excesso de habitantes como instrutores para as outras raças.” (78:3.1)



“Esses anditas inauguraram novos avanços em toda a Eurásia e no norte da África. Da Mesopotâmia até o Sinquiang, a cultura andita era dominante, e a contínua migração para a Europa era constantemente reposta pelas novas levas chegadas da Mesopotâmia. Não seria correto, porém, falar dos anditas, na Mesopotâmia, como uma raça propriamente dita, antes do começo das migrações finais dos descendentes mistos de Adão. Nessa época, mesmo as raças do segundo jardim haviam-se tornado tão misturadas que não mais podiam ser consideradas adamitas.” (78:5.2)



"As três últimas ondas de anditas deixaram a Mesopotâmia entre 8000 e 6000 a. C. Essas três grandes ondas de cultura saíram de um modo forçado da Mesopotâmia, pela pressão das tribos das colinas, no sentido leste, e da hostilidade dos homens das planícies do oeste." (78:6.1)



É assim que O Livro de Urântia fornece uma explicação inteiramente consistente com o que, de outra maneira, seriam descobertas desconcertantes que continuam sendo feitas em Gobekli Tepe – mais de quarenta anos após ter sido publicado.



De maneira interessante, está escondido no sítio arqueológico o indício que sugere que dois grupos diferentes de pessoas estiveram envolvidos e que a cultura superior se retirou. Schmidt anota que ao “claro afastamento” se seguiu um enterramento súbito. Por que as pessoas se deram ao trabalho de enterrar seus templos? Porque, talvez, não quisessem que fossem profanados por outro grupo de pessoas.