sábado, 20 de agosto de 2011

SOMOS LUZ!

O Divino Escutor esculpiu nosssa imagem-forma na luz.
Sorrindo, ele disse dentro de cada espírito:
"Você ocupará muitas formas na existência, terá vários rostos e corpos, de cores e formatos diferentes, mas a sua verdadeira face é da Luz"!
Porém o tempo passou, e nos indentificamos com as diversas formas não só físicas, mas também com aquelas mentais e emocionais.
Passamos a viver e agir nas formas, mas sem sentir o Espírito em nós.
Passamos a viver de forma vazia, sem sentido e sem profundidade.
Apegamos-nos demais às formas moldadas e condensadas nas energias da natureza, e mesmo quando elas se desgastam, e seu uso não é mais possível, ficamos meios perdidos, chorando sobre a referência externa com a qual nos indentificávamos tanto.
Foi por iso que o sábio Jesus disse: "Deixem que os mortos enterrem seus mortos"!
Pois quem anda com o espírito entorpecido nas ilusões sensoriais do mundo e acha que é só isso que existe, na verdade está morto de raciocínio, percepção e espírito.
Confundir a luz do espírito com a casca abandonada é o mesmo que confundir a roupa com quem a veste.
Se é necessário respeitar o invólucro carnal abandonado, pois era a morada do espírito em ascenção, é mais necessário, ainda, respeitar o próprio espírito, essência imperecível e dotados de todos os potenciais celestes.
E nenhum espírito, em época alguma, jamais foi seguro pelo caixão ou pelo solo, onde seu corpo ficou sendo transformado em outras energias pela generosa Mãe Terra.
Aos corpos que ficam na Terra, o nosso muito obrigado por tudo que aprendemos por intermédio deles, porém somos espíritos com a face da Luz!
Somos forma e semelhança da Luz, pois não somos animais vertebrados, somos consciências imperecíveis.
Não somos brancos, negros, amarelos ou vermelhos.
Não somos nem mesmo terrestres, pois qualquer espírito é egresso de outros planos sútis, não físicos.
Portanto somos extraterrestres, pois terrestres são apenas os corpos que ocupamos temporariamente.
 
SOMOS LUZ!
 
 
Paz e Luz em seu coração!
 
 
 
 
(Wagner Borges)

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