terça-feira, 27 de setembro de 2011

LUZ E TREVAS

LUZ E TREVASpor Julie Redstone
Setembro de 2011

1 – ENERGIA

Para compreender a luz e as trevas, é preciso saber que a luz de Deus é real, ela estava lá desde o início, e vive dentro de cada um de nós. É a luz da Criação e de nossa própria essência Divina. É quem somos no nosso âmago. Na verdade, cada um de nós é filho da Luz e filho de Deus, e o processo da Criação é contínuo, tanto no Cosmos, quanto dentro de cada ser individual.

Há um ensinamento do Livro de Mateus que diz: “Se os seus olhos forem simples, o seu corpo será cheio de luz.” (Mateus 6:22) . Este é uma forma de captar o significado do momento atual na história da Terra em relação à luz e às trevas. Nossos olhos não foram simples. Um olho percebeu a natureza essencialmente sagrada da vida e do Criador da vida. O outro olho foi arrastado para a ilusão do físico como tudo o que existe. Com um olho nós vimos e sentimos um poder por trás do Universo físico. Com o outro, nós separamos o nosso mundo deste contexto e vimos somente os instrumentos de nossa gratificação e conforto como reais.

Esta divisão na consciência da humanidade está sendo transformada hoje pelo poder de aumentar a luz espiritual. A luz de Deus infundindo na atmosfera espiritual da Terra está nos movendo em direção ao espaço da visão unificada, ao espaço no qual o espírito e a matéria são vistos como um. Embora tenhamos sido divididos, nós, como criaturas da Terra e do Céu, estamos nos tornando mais íntegros. É esta integridade e unidade, iniciada pela luz, que se torna a luz de nossos corpos como falado acima. Não mais separados de nossas origens Divinas, não mais alma sagrada e matéria não sagrada, separadas, mas unidas como Um.

Aquilo que nos levou a ver com os dois olhos, ao invés de um, é a ilusão da dualidade, baseada na consciência de separação. Embora esta separação fosse parte da escolha de nossa alma no início de nossa jornada na Terra, é também uma escolha que é influenciada de forma profunda pelas forças da escuridão que não são inerentes em nossa alma, mas que agem sobre a experiência humana a fim de manter a separação do Divino. Estas forças ou energias que agem em oposição à expansão da consciência são o que nos referimos como “escuridão”. Embora elas sejam parte da Criação, elas também têm a capacidade de agir em oposição ao avanço da Criação em seu potencial evolutivo. Assim, elas podem nos manter separados e sozinhos – uns dos outros, de Deus e da família interplanetária da qual somos parte.

A escuridão é tanto uma energia cósmica quanto uma força específica que pode afetar a motivação e os sentimentos individuais. Ela nos diz que somos reais e que os nossos sentimentos são reais, mas que Deus não é real. A partir de uma perspectiva, a escuridão pode ser considerada como a energia do intelecto separado que causa a dúvida. De outra perspectiva, pode ser considerada como aquilo que nos separa de uma experiência do amor de Deus e do amor em geral. Ela faz isto criando um “filtro perceptivo” que nos leva a acreditar que somente o que percebemos como os nossos cinco sentidos físicos são reais, e que tudo o mais é uma ilusão. Ela convence a nossa mente a considerar a realidade Divina como uma invenção que criamos a fim de nos confortarmos.

A energia da escuridão cria uma sensação de isolamento nos indivíduos, entre as pessoas e entre as nações. Ela estimula os estados emocionais negativos que interferem com a paz, e leva a humanidade em direção ao desespero, à desesperança e ao medo. Ainda que em outros momentos permaneçamos fiéis à visão do sagrado, em momentos de escuridão nós afastamos esta visão e perdemos o contato com a nossa verdade básica. A reversão deste movimento é frequentemente difícil, embora possível, ou seja, a escolha de confiarmos com os nossos corações, mesmo na presença da dúvida em nossa mente.

2 – LIVRE ARBÍTRIO

No início da Criação, era o plano de Deus, criado do amor, dar a todas as almas o precioso dom da liberdade. Este dom permite que cada alma se torne um ser completo com existência ilimitada. Sem o livre arbítrio, a existência seria qualificada como escolhas que não seriam plenamente acessíveis. Como tal, as almas não seriam capazes de participar da Aliança sagrada com o Divino que envolve a habilidade de escolher Deus ou se afastar – escolher viver na presença do sagrado ou negar esta presença. O livre arbítrio permite que cada ser se torne íntegro e se torne íntegro em Deus.

Alguns têm se perguntado se tal liberdade vale a extrema dor e a sensação de isolamento que tem sido parte da experiência humana, pois as conseqüências da liberdade humana têm sido tanto gloriosas, quanto trágicas. E, entretanto, sem tal liberdade, não poderíamos nos tornar os indivíduos que somos. Não poderíamos nos tornar um ser plenamente formado. A fim de que a individualidade – a individualidade da consciência Divina – ocorra, tinha que haver a liberdade.

Este dom da nossa própria existência é dom do amor Divino. Ela nos permite moldar o nosso próprio futuro e escolhermos quaisquer caminhos que desejemos em direção ao Divino. Podemos também escolher nos afastarmos do Divino, e, entretanto, há uma “atração” evolutiva que chama cada alma ao lugar do retorno. Não se pode desviar do caminho Divino sem, em última análise, afastarmo-nos da nossa própria e mais profunda verdade.

Historicamente, e especialmente nas tradições espirituais ocidentais, o caminho do retorno tem sido chamado de redenção. Hoje, o caminho redentor é também chamado de purificação – os meios de retornar à realidade sagrada de Deus. Escolhemos este meio quando aceitamos a luz dentro de nós, enquanto reconhecemos a escuridão também. Escolhemos também este meio quando aceitamos o amor de Deus como o nosso próprio amor pelos outros. Este movimento da consciência permite que a escuridão interior se separe da luz, enquanto permanecemos na presença da confiança e do amor.

O poder da luz é a maior força na Criação. Ela pode resgatar tudo o que está separado. É a mesma força através da qual toda a Criação surgiu. Participar desta cura é se alinhar com a luz e não com a escuridão. É escolher a integridade e o amor acima de tudo o mais que possa reivindicar o envolvimento.

O processo de purificação está baseado em nosso desejo de viver em integridade e servir à vida e à Deus no amor e na verdade. Tal desejo abre o caminho para a luz para começar a fluir através de nós, enquanto nos esforçamos para nos tornarmos luz. Leva à superação do poder, anteriormente dado à escuridão e à separação.

A luz que escolhemos é uma luz Divina que pertence a todas as almas. Ela não tem nada a ver com doutrinas ou crenças e pode ser invocada, suplicada, sentida e participada por qualquer pessoa com qualquer experiência. É a luz de nossa essência Divina, bem como a luz através da qual todas as coisas vieram a existir. É esta luz sagrada que é a herança de todos os filhos de Deus e o meio para retornar ao lar.

3 – AMOR

Há somente uma realidade subjacente que sustenta invisivelmente e penetra toda a existência. Pode lhe ser dada nomes diferentes, descrita de maneira diferente e experienciada através do prisma exclusivo da consciência de cada alma. Entretanto, em essência, é Unidade.

Esta Unidade é a verdade fundamental, entretanto, dentro desta Unidade como uma realidade interdimensional estão forças da luz e da escuridão que são parte da estrutura da Criação. Estas forças se manifestaram quando todas as coisas surgiram e se diferenciaram da Unidade. A luz e a escuridão são forças cósmicas, bem como energias que existem dentro da consciência humana. Como tal, elas têm intencionalidade, vontade e a capacidade de influenciar os assuntos humanos.

Na maior parte da história humana, a luz e a escuridão operaram inteiramente nos bastidores, causando ou o avanço de culturas e civilizações, ou, alternativamente, um beco sem saída no qual nenhum avanço era possível. O drama cósmico que está por trás desta evolução se tornou o material dos mitos e lendas, mas na maior parte não era conhecido para a consciência coletiva da humanidade. Isto foi não somente porque as instituições religiosas da época não revelaram as forças em operação de uma humanidade considerada como não preparada para receber tal conhecimento. Foi também porque estas forças escolheram se tornar invisíveis, fundindo-se ao movimento em direção à razão e ao pensamento esclarecido que se tornaram cada vez mais parte do movimento do homem para dominar com êxito o mundo da realidade física, bem como o mundo interior do corpo e da psique.

Nos mitos e lendas da mesma forma, a força da escuridão é retratada em sua essência como um enganador – um manipulador dos disfarces. Sua ferramenta principal é se passar por outra coisa, enquanto ao mesmo tempo, busca o controle sobre a psique humana. Frequentemente, o processo de decepção ocorre na mente que se apresentam idéias “racionais” sobre por que algo não é verdadeiro. Embora por vezes as idéias racionais sirvam aos propósitos da razão e da metodologia científica, em outros casos, e, particularmente, quando se trata de assuntos do coração e da alma, as idéias “racionais” podem servir para negar a realidade do coração e para interferir com a percepção da verdade da alma. Esta manipulação pode ser muito poderosa, e, entretanto, porque cada alma encarnada tem acesso ao seu coração e aos níveis mais elevados do seu ser, tal ilusão ao nível da mente pode ser combatida pelos esforços de permanecer alinhado com uma verdade mais profunda.

A capacidade do homem de ouvir a voz da escuridão é grande, mas também é a sua capacidade de ouvir a voz do seu coração. Na presença da determinação do coração de amar e permanecer firme em um espaço de amor, a escuridão torna-se ineficaz e não pode ter acesso. Pois a escuridão e o amor são incompatíveis em essência, e assim onde um existe, o outro não pode existir. Portanto, a fim de neutralizar o efeito das energias da escuridão, é essencial saber como permanecer alinhado com o amor. Esta intenção leva ao domínio da prática espiritual e da consciência espiritual. Pois o alinhamento com a luz e o amor se torna um portal para uma vida sagrada. E as escolhas que fazem parte desta vida sagrada são escolhas diárias – aquelas que podem ser feitas com maior alinhamento com o amor, e aquelas que podem ser feitas com menos.

Embora a luz e a escuridão tenham sempre sido participantes do cenário mundial, bem como da consciência individual, a influência da escuridão está atualmente passando por uma inversão e restrição, devido à força de expansão da luz espiritual na Terra. Embora não seja visível a nível global ainda, o movimento planetário em direção à incorporação da luz maior está se erradicando daqueles lugares nos indivíduos, nos governos e nações, onde a escuridão tem sido mantida, e assim ocorrerá ainda mais no futuro. Este movimento permitirá à consciência planetária retornar à Unidade original da qual veio, eliminando para sempre a separação entre o físico e o espiritual. Assim, uma nova era de paz encontrará uma base sobre a qual ela poderá ser construída.

Este é a dádiva de Deus para o despertar da humanidade está acontecendo agora na consciência humana.

Que Deus abençoe a transição da Terra para a luz, e que as forças da luz em toda parte encontrem os meios para a vitória sobre tudo o que iria perpetuar a separação da verdade do Criador de tudo.
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Fonte: http://lightomega.org/Ind/Pure/Light-and-Darkness-Part1.html

Youtube – Anjo Guardião - http://www.youtube.com/watch?v=N8e6l-BdX-o&feature=related

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

O simbolismo das pirâmides Maia: um encontro entre profecias

Desde que postei o artigo ‘As profecias Hopi e as descobertas da NASA’, o que mais me perguntam é: “mas o fim do calendário Maia não prevê o fim do mundo para Dezembro de 2012?” “Porque os Hopi preveem esse fim para Outubro de 2011?”

Bem, primeiramente, os Maias nunca previram o fim do mundo. Como Guardiões do Tempo, foram incumbidos a manter a contagem de ciclos de criação até o ‘fim dos tempos’ (através do calendário Maia), o momento em que o último ciclo se fecha para um novo ciclo (uma nova era) se abrir. Preveram, no entanto, que em breve vivenciaríamos o término de um ciclo e o início de um outro ciclo, o que significará uma enorme mudança de consciência, uma reconexão nossa com o universo, a Chama Divina. Essas mesmas mudanças de consciência são previstas pelos Hopi, os Guardiões das Tradições, que mantiveram vivas as histórias que apontam para o fim desse ultimo ciclo. Mas isso não quer dizer que o mundo vai acabar, longe disso! Mas sim que o mundo como o conhecemos, assim como nossa consciência, será transformada ao entrarmos em uma nova era.

Quanto às datas… Embora dia 21 de Dezembro de 2012, data derivada de estudos sobre o calendário Maia, seja a mais divulgada para o fim desse último ciclo de criação, uma outra vertente – que estuda o simbolismo das pirâmides Maias – mostra que a entrada da nova era coincide com a data prevista pelos Hopi – dia 28 de Outubro de 2011. Ao contrário do que muitos pensam, as pirâmides Maias não foram apenas criadas para cerimônias e sacrifícios, mas também para simbolizar os ciclos de evolução da consciência.

Cada um dos degraus da pirâmide – também chamados de ‘ondas’ ou ‘submundos’- estão relacionados à um tipo específico de consciência que é preciso ser alcançada em cada nível de criação. Cada degrau é dividido em 13 segmentos, que alternam em energias de luz e escuridão (também chamadas de ‘dias’ e ‘noites’). Esta alternância entre a luz e a escuridão são necessárias para o crescimento e expansão de nossa consciência pois nos fazem vivenciar – alternadamente – as duas dicotomias do universo para que, ao completar todos os ciclos, tenhamos vivencia o suficiente de cada lado para poder integrá-las.

A cada degrau que subimos na evolução de nossa consciência, o tempo se acelera em 20 vezes. Isso acontece pois ao aprendermos as lições ao fim de cada onda (cada degrau) a frequência vibracional de nossa consciência coletiva aumenta 20 vezes. Este aumento de frequência também influencia o tempo em nossa realidade.

Por exemplo, o primeiro degrau da pirâmide é chamado de ‘submundo celular’. Ele marca a evolução de nossa consciência celular desde o ‘Big Bang’ até a criação da consciência em nossas células já altamente organizadas. Este período durou 16.4 bilhões de anos, dividido em 13 segmentos (dias e noites) de 1.2 bilhões de anos cada. Isso significa que durante este período de 16.4 bilhões de anos, mudanças sutis de consciência ocorreram a cada 1.2 bilhões de anos, levando a consciência celular à um nível mais profundo em relação à consciência de unidade. No segundo degrau – submundo mamífero – estas sutis mudanças de consciência se aceleraram mais uma vez em 20 vezes, ocorrendo a cada 63 milhões de anos. No terceiro degrau – submundo familial – estas mudanças de consciência ocorreram a cada 5.2 milhões de anos. Pulando para o sétimo degrau, que teve a duração de 256 anos, estas sutis mudanças de consciência ocorreram com muito mais rapidez, a cada 19.7 anos.

O oitavo degrau da pirâmide – o submundo galáctico – onde o foco de aprendizado foi a consciência ética, se iniciou no dia 5 de janeiro de 1999, proporcionando mudanças sutis de consciência a cada 360 dias. Como resultado dos aprendizados deste período – que acabou no dia 9 de Março de 2011 – subimos o último degrau deste ciclo de consciência (o nono, o submundo universal) que mais uma vez se acelerou, fazendo com que mudanças de consciência ocorram (desde então) a cada 18 dias, chegando à completa realização no dia 28 de Outubro de 2011.

Segundo os Maias, ao final desses ciclos chegaremos à compleição simultânea dos 9 submundos de uma só vez. Isso quer dizer que, por volta do fim de Outubro de 2011, todas as criaturas vivas que habitam este planeta (que constituem um pensamento na consciência coletiva) irão se conectar e simultaneamente compreender cada nível da criação, desde o ‘Big Bang’ até o fim do ciclo (atualidade). Mas para que possamos fazer isso, atingir este nível de compreensão, precisaremos nos unificar, nos tornamos Um com tudo o que já existiu e irá existir, como se tudo fosse parte de nós mesmos. ‘Tudo em nosso universo veio da unidade e para unidade todos retornaremos’.

O período de tempo em que vivemos agora culmina na chegada da nova era, onde completaremos um ciclo total de criação e entraremos no próximo, atingindo um mais elevado nível de consciência e vivenciando a unidade. Ao invés de olharmos para o mundo exterior e todos que nele habitam como separados e caóticos, aprenderemos a enxergar tudo como parte de nós mesmos. No entanto, para que isso aconteça, o mundo ao nosso redor também precisará mudar. A realização dessa nova consciência virá para muitos de nós através do conflito, ao sermos desafiados a tirar nosso foco do mundo material que domina nossa consciência e realidade para focarmos em nosso interior e conexão com a unidade.

“Mas isso quer dizer que desastres e catástrofes ocorrerão?”

Bem, isso é uma questão de ponto de vista. É preciso entender que muitos de nós que vivemos neste planeta neste momento só conseguiremos quebrar nossos paradigmas e nos conectar à nova consciência quando impulsionados por mudanças drásticas em nossas realidades. Uma vez que nos encontramos na posição em que perdemos tudo aquilo que conquistamos no mundo material, tudo o que trabalhamos para conquistar, iremos nos permitir fazer essa mudança. Em um mundo onde tantos vivem para a conquista material, apenas quando este mundo material colapsa, as pessoas irão despertar para o fato de que a materialidade, riqueza, e sucesso são inúteis e se permitirão olhar para dentro de si mesmos para buscar um novo propósito em suas vidas. Apenas uma mudança tão drástica no mundo exterior poderá ensinar muitos de nós as lições de humildade e desprendimento que abrirá nossas mentes e nos preparará para a consciência da Nova Era à caminho. Não é o fim do mundo, mas sim o seu começo! Tudo está de acordo com o propósito Divino.

Com amor e luz,
Bia R.

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