quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Despertar do Cristo Interno - 1ª



Palestra de Aldomon Ferreira - 20/05/1998 - Brasil

Copyright (c)1999 Aldomon Ferreira - SVCA

O tema desta noite é "O Despertar do Cristo interno", meta tão importante e tão maravilhosa ao ser alcançada. Quem dera todos nós saíssemos daqui, hoje, com o nosso Cristo interno já desperto. Mas é um começo, para aqueles que já estão trabalhando tal dádiva já há algum tempo, terão a oportunidade de sentir um pouco mais do contato. E para quem está iniciando ou quem nunca conheceu, vai ter a oportunidade de perceber, de ter contato com algo incomum, porque a idéia de Cristo que até agora nós sabíamos, geralmente, é associada a Jesus, um ser que veio à carne, veio ao mundo material já há algum tempo e que mudou toda a nossa História, principalmente a ocidental.

Então, hoje, quero mostrar que o aspecto crístico não é apenas aquele trazido por Jesus, mas aquele que, nessa fase tão importante que o Planeta está vivendo, será marcado em cada um de nós que nos auto-aprimorarmos nessa fase de transição planetária.

O despertar do Cristo interno é um meta que tem sido almejada por seres aqui na terra desde os primórdios das civilizações que surgiram e que desapareceram, ressurgiram. O Cristo é uma coisa pouco conhecida hoje, mal compreendida, mal interpretada. Vejam que Jesus, de forma bem direcionada, veio trazer a mensagem do que é o Cristo há, praticamente, dois mil anos.

Outros seres, antes dele, também vieram até aqui dar a sua vivência - não apenas a sua mensagem, mas a sua vivência - a respeito da personificação do amor, da justiça, da sabedoria e do poder. Personificação essa que se manifesta como Cristo. O nível existencial, o nível consciencial da personificação do Cristo é irradiada de mundos mais sutis para o mundo físico.

Nós temos no corpo humano diversas coisas que desconhecemos, porque, na escola, estudamos que bem aqui, no coração, nós temos um centro de força cardíaco. Esse centro de força é sede do nosso sentimento. Muitas pessoas desejam desenvolver o seu cardíaco, o seu amor. No entanto, não podemos esquecer que o centro de força cardíaco não é meramente uma porta de entrada de energias ou uma porta de saída de energias psíquicas.

Para quem nunca estudou sobre os chakras, ao longo do nosso corpo, existem mais de dois mil pontos energéticos que concentram energia, absorvem energia, transmitem energia e circulam energia. Os hindus os chamam de chakras ou rodas. Nós, aqui do Ocidente, usamos muito o nome de centro de força, centro de energia. Ao longo do corpo, temos mais de dois mil e escolhemos principalmente sete. Temos aqui, na base, na região sexual, o chakra chamado chakra base, de onde vem a energia vital que irriga de vitalidade todo o nosso corpo, o Kundalini. Depois, temos, na altura do intestino, do umbigo, o chakra umbilical.

Esse chakra umbilical é responsável pela energização dos nossos órgãos do aparelho digestivo. Ele, associado a outro chakra ou centro de força do plexo solar, que fica no estômago. No entanto, por enquanto, o chakra que vamos explorar não são esses. Visto que o nosso tema é Cristo Interior, vamos ver de onde é que se irradia tal força crística em nosso corpo: no coração, o chakra cardíaco, sede de todos os nossos sentimentos elevados.

No chakra cardíaco se manifesta a vibração de quatro planos. O primeiro plano, a que estamos mais acostumados, é o plano físico, o nível da dimensão física. Essa dimensão física, ao gostarmos de alguém, de alguma coisa, ao desejarmos ter um ente querido preservado de qualquer dor, de qualquer sofrimento, ao desejarmos que tal pessoa seja feliz, pelo prazer ou pelo contentamento físico que tal pessoa ou bem ou objeto ou ser, seja vegetal, animal ou mineral, ao desejarmos o bem-estar de tais seres, estamos manifestando, se a fonte de tal bem-estar é o contentamento de ter o contato físico, estamos associados ao cardíaco físico, quer dizer, ao chakra cardíaco modulado na vibração do plano físico, este plano em que estamos vivendo.

Ainda não é o Cristo, ainda não é a manifestação de Cristo, quando o nosso amor manifesta-se apenas no nível físico, no nível material, no nível corporal. Quando começamos a ter certa afinidade, certo sentimento, independente do contato corporal, mas ainda há o desejo de troca, onde você ama uma pessoa e uma pessoa te ama e, aí, você se sente feliz e aumenta esse amor, nós estamos associados ao plano astral, ao chakra cardíaco sintonizado ao plano astral.

O plano etéreo não vou mencionar muito, porque não é um plano de manifestação nossa, humana. Quando desencarnamos, perdemos esse corpo material vamos não para o plano etéreo, mas para o plano astral, o plano onde os espíritos constituem colônias, cidades, países, onde vivem após desencarnarem.