segunda-feira, 30 de abril de 2012

22 de Dezembro de 2012: será o fim?


Centro Sul - Em julho de 2006, telescópios e supercomputadores revelaram que nosso Sistema Solar se encontra no cruzamento entre duas galáxias e se alinhará com o centro da Via Láctea em 2012, quando receberá o máximo fluxo de energia que emana das formações de plasma luminoso por onde transita na atualidade. Este fenômeno cósmico já foi calculado há centenas de anos pelos antigos astrônomos egípcios e da América Central, em que se destacava o povo Maia.
Baseados em observações, os maias previram que a partir da data inicial da sua civilização (3113 a. C.) se contariam 5125 anos em direção ao futuro, que coincidem com o ano 2012 da era Cristã, quando o Sol receberia um forte raio sincronizado proveniente do centro galáctico, mudando sua polaridade e produzindo uma labareda radiante. Coincidência ou não, o fato foi observado por astrônomos da contemporaneidade, que detectaram grande atividade na superfície solar nos últimos anos, o que pode se intensificar de modo extraordinário em 2012.
Tais raios gerariam explosões solares que desencadeariam a transformação do planeta, iniciando uma nova era: o sexto ciclo solar, cuja mudança ocorre a cada 5125 anos. Diferente do propagado pelo filme “2012: O Ano da Profecia”, as sete profecias maias não falam de fim do mundo, mas de um processo de transformação, em que o espírito deve passar por uma jornada de evolução.
A primeira profecia fala do tempo não-tempo, que iniciou em 1992. Após um período de sete anos de grande aprendizado e evolução, o mundo experimenta um período de escuridão (1999), em que cada indivíduo se auto-analisará. O materialismo deve ser deixado para trás e inicia-se um processo de libertação do sofrimento.
A segunda confirma que, a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999, o comportamento humano seria transformado. E restariam dois caminhos: um de compreensão e tolerância e um de medo e destruição, que caberia a cada um escolher.
A terceira profecia revela transformações climáticas, geológicas e sociais, impulsionadas por mudanças climáticas, numa rapidez jamais experimentada.
A quarta profecia fala da recomposição física dos continentes a partir do derretimento dos pólos, pela conduta antiecológica do homem. Conforme os estudos maias, a cada 117 rotações de Vênus, o sol sofre novas alterações com grandes explosões e ventos solares, o que coincide com este ano.
A quinta profecia diz que o homem se transformará a fim de permitir uma nova e harmônica realidade. Ele deverá olhar para si mesmo a fim de reorganizar a sociedade, pois os sistemas sucumbirão.
A sexta profecia é a mais ameaçadora: a trajetória de um cometa pode expor a existência humana ao perigo. Os maias consideram os cometas como agente e símbolo de mudança, que traz movimento ao equilíbrio e permite a evolução da consciência.
Por fim, a sétima profecia aponta que, entre 1999 e 2012, uma luz que emana do centro da galáxia sincronizaria todos os seres a fim de permitir voluntariamente uma transformação interna que produzirá novas realidades. Segundo os maias, cada um poderá mudar e romper limites, criando uma nova era, em que a comunicação será pelo pensamento. Os limites e a mentira desaparecerão, uma nova era de luz e transparência terá início.
Texto: Edilson Kernicki, da Redação
Publicado na edição 601, 27 de dezembro de 2011

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